Pesquisa aponta as áreas e cargos que mais cresceram nos últimos quatro meses no quesito salário

Engenharia de Meio Ambiente estão entre os que tiveram maiores aumentos salariais

Um levantamento realizado pela Catho Online, empresa de currículos na internet, identificou os 20 cargos – e seus respectivos setores – que obtiveram os maiores aumentos salariais nos últimos quatro meses. De acordo com o estudo intitulado Pesquisa Salarial e de Benefícios as maiores altas foram obtidas por profissionais de Engenharia. Os jovens profissionais tiveram destaque nas áreas de Recursos Humanos e Comercial, nos cargos de analista júnior e trainee, respectivamente. A função de assistente em Administração/Setor Financeiro também aparece na lista.

O cargo de coordenador da área de Engenharia do Meio Ambiente, que teve o maior aumento entre as funções pesquisadas, registrou um aumento de 23,1%, segundo a Catho. O salário médio desse profissional, que em fevereiro era de R$ 6.152,57, passou para R$ 7.573, 79.

"Engenharia do Meio Ambiente aparecer em primeiro lugar, como a área de maior aumento salarial dos últimos meses, é reflexo do enorme crescimento deste tema dentro das empresas. E, de carona com esta preocupação, profissões e cursos - que há alguns anos não existiam - também começaram a aparecer, como a própria Engenharia do Meio Ambiente", diz Marco Soraggi, diretor da pesquisa.

Em segundo, terceiro e quarto lugares no ranking também aparece o cargo de coordenador, nas áreas de Engenharia de Obras, Engenharia Civil e Engenharia de Qualidade, respectivamente. O quinto colocado é o Técnico em Engenharia Mecatrônica.



A pesquisa

Esta foi a 32ª edição da pesquisa, que é atualizada a cada três meses, e os dados apresentados se referem ao aumento ocorrido entre fevereiro e junho de 2010. 164 mil profissionais, de mais de 20 mil empresas, em 3.338 cidades de todo o Brasil participaram do levantamento através do preenchimento de formulários eletrônicos.

O estudo traz dados de mais de 1.800 cargos, de 214 áreas de atuação profissional e de 48 ramos de atividade econômica, dentro de 21 regiões geográficas do Brasil, além de sete faixas de faturamento para classificação de porte de empresa.

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